segunda-feira, 11 de março de 2013

Quem és tu, Cavaleiro?



Gosto tanto dos teus olhos,
Desse misto de céu e mar,
Posso mergulhar neles?
Quero tentar contar quantas estrelas brilham...

Gosto tanto do seu rosto,
Do seu meio sorriso,
Da sua expressão de artista, transbordando, escorrendo,
O jeito que me olha, quando me desenha.
Gosto até da falta de controle voluntário,
No músculo abaixo do olho direito.

Quero decifrar-te aos poucos,
Descobrir quem és tu, Cavaleiro,
Saborear cada parte de ti,
Abusar de cada sensação contigo,
Do trabalho de Meisner, Pacini, Rufini, entre outros receptores...

Havia tanto em ti, nobre senhor,
Encoberto em sua tristeza,
Descobri tanta bravura, tanta ternura em ti...
Que como diria uma música,
Com todo respeito ao autor,
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.

Me leve para um mundo só nosso,
Esse mundo que encontro em seus braços,
Poderia descansar em paz neles,
Até o fim dos meus dias.