sábado, 28 de agosto de 2010

A minha Música

Sinta o Rock'n Roll;
Toda a vibração no ar;
A música erudita;
O calor correndo nas veias.

O sol esta de volta;
Está brilhando com força;
Mesmo por trás ;
Dessa cortina de fumaça.

Quando anoitecer, quero sair;
Me leve embora daqui;
Vamos ouvir uma batida alta;
Fazer piadas e cantar dentro do carro.

Estávamos tão longe;
Tanto que eu nem lembrava-me;
De quem você era...
Nem cogitava a tua existência.

Agora eu te vejo tão perto;
Tudo veio a tona;
O meu medo foi descoberto;
Não há pra onde fugir;

Você é a minha música;
O meu segredo proferido;
E eu sinto que vai ser forte;
Eu te sinto aqui, comigo.

Faz tanto tempo que eu não te vejo;
Até onde será que isso vai dar?
Agora eu me lembro de você e do seu sorriso;
De você me olhando e cantando " Beautiful Girl";

Já me senti tão envergonhada;
Por não saber o que te dizer...
Mas o silêncio vai ser bom;
Ele vai ser o nosso melhor amigo.

A vida é assim, é assim que tem que ser;
Só quero sair para uma balada com você;
E depois quem sabe ter você por uma noite;
E não me lembrar de mais nada de novo.

Me dê as mãos;
vamos até o fim ou até o começo;
quero saber aonde isso vai dar;
Deixe-me ser o seu anjo.

soneto sem verso medido, sobre a solidão.

A solidão é um estado
estado com "e" minúscula
por que designa um estado
mas um estado de alma.

E as vezes eu me pergunto,
pergunta boba, sem resposta;
Como é se sentir só
Em meio a vinte milhões pessoas.

E se o vazio de sorrisos
por mais que se tenha amigos
não se preenche e forma um nó.

Mas nem tudo está perdido
estou só, mas nunca tão só
a ponto de dizer: de só me basto.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Grafitando Versos

Grafitando esses versos eu percebo...
Que o amor é bem mais forte que o medo,
e que a dor é um adereço,
que se usa como acompanhamento.

Percebo que é tudo mais um caso,
                       [ao acaso]
De caso marcado com o tempo,
Mas não faça caso,
Que o seu pouco caso,
Não vem ao caso.

Percebo que eu não tenho dinheiro,
Que eu ando descalça,
Mas que as minhas amizades,
me fazem andar com os pés no chão,
ou flutuar na maioria das vezes.

Percebo que eu não passo,
 De uma virgenzinha medíocre,
Que deseja escrever um livro,
Que quer amarrar este cabresto,
Que está amando,
Que está morrendo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sweet Child O' Mine Guns N' Roses
She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stare too long
I'll probably break down and cry

Oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet love of mine

She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain
Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder
And the rain
To quietly pass me by

Oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet love of mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet love of mine
Oh, oh, oh, oh
Sweet child o' mine
Uh, uh, uh, uh
Sweet love of mine

Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Where do we go now

Sweet child
Sweet child o' mine

Cinza do Verde

O meu céu não tem estrelas
Ele é todo cinza, unicor
A cor dele é toda dividida
Começa no preto
Termina no branco

A minha terra não tem
As tantas Palmeiras
Nem as Araucárias
Nem os Jequitis
Quem está acabando com elas?
Seja sincero! Não Fuja.

O planeta está em estado de alerta
Basta de toda essa eloquencia
De dizer-se o dono do mundo

Não sei o que é mais fácil
fuigir para o desconhecido
ou concertar o que é antigo

A fuga é uma covardia
Não colocamos nossa mão no fogo
Acontece que as vezes temos dedos demais.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Noite mal dormida

Este coração é ferido;
tem uma dor amarga;
tem um líquido ardido;
que anestesia a chaga.

As pernas bambeiam;
e o corpo treme caído;
os sóis que serperteiam;
o torpor sobressaído;

O meu tédio é a cura
grita o grito grotesco
                  [piche]
A borracha raspa rua
[asfalto]
E o pingo pinga em
Um solo impermeável

A água não molha
Minhas mãos secas
E eu quero o tudo
E eu quero o nada
A forma do Clássico
no teor do Neoclássico

Intuição feminina em
um Mar de lama
onde o tratamento
não é estético.

Não houve entrega
Tão pouco espera
que eu seja condizente
aos fracassos de uma
noite mal dormida.

sábado, 14 de agosto de 2010

Qualquer coisa

Quero ser qualquer coisa
Entre o fogo e o gelo
Qualquer coisa, pequena
Entre o céu e o mar.
Mas não pequena demais...

Qualquer coisa... mesmo
Que talvez ninguém me note
Quero ser apenas
 O suficiente para realizar
Os meus projetos e me sentir
Ainda mais viva!

Qualquer coisa com um coração
Pra pulsar um sangue quente
E vermelho em minhas veias
Sangue pra marcar a História
Estudar a vida e os seus mistérios.

Qualquer coisa minha ou sua...
Ou talvez de todos
Que fique guardada nos linhos
De uma imaginação fértil.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O homem fala, a mulher é mãe.

E quando eu quiser me calar, me dê forças para fazer sair a minha voz, a voz incessante da minha alma. Não deixe que o desânimo me impeça de voar para longe e descobrir os caminhos que ainda tenho que percorrer...
Eu vejo várias luzes piscando aqui do alto, iluminando a cidade, eu vejo os corações chorando, um falso amor.
A terra grita e da litosfera caem gotas de um sangue amassado pelos nossos pés...
O homem fala, a mulher é mãe, o médico reivindica, todos querem uma fatia do bolo. Mas isto não é culinária, isto é meramente uma arte literária, para aliviar as alucinações de uma mente que está entre sã e doente.
 Eu sou o reflexo da sociedade alienada pelo eletromagnetismo  e as outras formas de energia, buscando sempre uma moeda que tem um prazo de validade indeterminado.


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ao meu Pai

O pai é aquele que brinca
O pai é aquele que se importa
ou nem tanto
O pai é aquele que dá carinho
Que fala errado e me chama de "fia".



O pai é aquele que eu amo
Que sempre me deixou usar
esmalte vermelho nas unhas
e sempre foi o meu refúgio
sempre me apoiou em tudo.



Que apesar dos tapinhas ardidos
Sempre quis o meu melhor
Sinto tanta falta da convivência diária
mesmo com as bebedeiras
pra descontrair o final de semana.



É o pai ta ficando velho
A tua menina ta crescendo
Mas ainda precisa de você
Pra  não esquecer da humildade
de onde veio.



Tu é a primeira ou a segunda
Pessoa mais importante da
minha vida...
Digo isso porque divide o lugar
com a minha mãe no meu coração...



Te amo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Tempos de menina

Livra-me desse teu sorriso encantador,
desse teu olhar de malícia
e desse amor que só existe em mim,
que me engana.
Eu quero provar o doce sabor da discórdia
nos teus beijos apaixonados,
acordar no outro dia e não lembrar,
que você é a sutil fantasia dos meus
tempos de menina.
Pois ainda que o físico seja
inevitável e irresistível,
Eu prefiro as simplicidades
de um coração infantil.

Para compor um soneto

Para compor um soneto,
é necessário um amor,
e um dueto.
Pois quem ama de um, é só.

E quem é só não ama
Muito menos sabe
Dos disturbios do que é
Amar a dois corações
Para compor um soneto,
é necessário um pensamento,
uma idéia e uma rima.

Alguma rima, qualquer uma
Que transmita ao leitor
uma trama e um encucamento.

Quando eu morrer

Não quero que derrames lágrimas em meu túmulo
Nem que desperdice as flores com coroas de espinhos
Apenas peço que plante uma rosa de paixão, e também
um lírio de paz, nas terras profundas da alma.
E diga que sente saudades, daquela que só soube te amar.

Mais fácil do que a vida é a morte,
Ela te carrega em seus braços quando você dorme,
Mais morta do que a vida é a morte,
Pois ela é um sono, do qual nunca se acorda.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Soneto de esquecimento

Quero esquecer meu torpor;
quero esquecer minha dor;
pelo menos por um instante;
Um instante em que eu cante.

Esquecer de tudo e mergulhar;
numa canção cheia de mar ;
cheia de letras e poemas;
poemas que não problemas.

Prefiro ter a amnésia constante;
aquela metamorfose ambulante;
do que ter aquela velha opnião formada sobre tudo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Volta

Estou de volta ao meu primeiro lar
Voltei ao interiorano de meus lares
E agora volto pra poluição e para
os dias frios, que cortam minhas
mãos e o meu peito encoberto.

Matei um pouco a saudade que
estava me matando aos poucos
da terra onde nasci, dos amigos
que lá deixei, os que eu nunca vou
esquecer...

A decepção foi não poder ver todas
as pessoas especiais para mim
o dever de aprendizado me chama
e eu assinei um contrato comigo.

Estou de volta São Paulo
aguardo o colo e o cafuné
da minha mãe,
Saudade que eu estava dela...