sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Fogo e Inércia

Meu violão desafinado
Não toca mais aquela música
Que eu compus do seu lado.

Pois que minha alma é fogo
E o meu corpo é inércia
E eu me afogo em minha'lma de paixão.

Ou será que meu corpo é que fogo
E minha'lma inerte
Eis que me afogo em mim.

De qualquer forma
Ou fica o fogo
Ou fica a inércia.

Cada palavra que ouço
Fica guardada e se repete
Como um disco enroscado em meus ouvidos.

E o fiapo de ilusão
Nada mais é que eu sim...
Cheia de amor e de mim.

Minha Lágrima amarga
Sinal de força e destreza
Dois amores que tenho em mim.