quarta-feira, 21 de julho de 2010

Letras

Ah! malditas letras, embaralhadas na minha mente, enrroladas como um novelo de lã, estarão mais fáceis de domar hoje? ou caprichosas como as folhas de outono caindo? Quero que fiquem claras e objetivas, para que eu possa expressar o que se passa em meu coração. E gritar de ódio e morrer de paixão, a cada dia, por uma nova causa; mais nobre que a anterior, matar um pouco de mim mesma e ver nascer alguém melhor.
Expliquem-me o teu poder manipulador, que guarda os fatos, os registra em uma caixa preta e os deixa na história da humanidade; explique-me porque o próprio homem só pode ser estudado depois que começou a escrever. Malditas letras que formam as ideias fixas! Aquelas ideias que te consomem e te tomam por inteiro, antes que você perceba.
Quero provar um pouco de vossas magnitudes, me embebedar e me encharcar, sem me importar com as regras gramaticais do que é certo ou o que é errado.
Deixem que eu as leve por uma estrada sinuosa, de pensamentos e reminicências, para que eu possa ser salva dessa explosão de mundo que aviva dentro de mim.

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