quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eu não te aguento

Não posso dizer que sei o que é o amor
Nem tão pouco que conheço todas as
dores, dos amores
talvez, porque eu nunca quis um amor
platônico, puderas... Nunca fui santa, ou
talvez, por ter sido tão irredutível e tão
insuportável. Ah! Nem eu me aguento.

Mas das poucas dores que conheci
A pior é a que me causo, por tua e tão
tua causa... Uma mártir em cárcere
privado, sem direito a banho de sol e
nem de luar. Holocausto de sangue e
de fúria, volúpia ardente do terror que
cobre meus olhos. Ah! Eu não te aguento.

Perdi o sono, pensando no meu possível
erro ou acerto, que te levou pra longe de
mim, e vejo que ambos fomos infantis e
inexperientes com essa ideia de amar.
Porém quão louvável seria, se saíssemos
vitoriosos logo na primeira tentativa.
Ah! Não nos aguentamos. E eu, não
te suporto.

Fiquei presa, sem poder pedir socorro,
no meio de um mato sem cachorro,
onde só ouço meus próprios gritos
sem ninguém para me defender.
Tudo uma loucura sem sentido,
mas não precisa fazer sentido eu e você.
Ah! Eu não te suporto, e você? Diz que
me ama.

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