sábado, 14 de agosto de 2010

Qualquer coisa

Quero ser qualquer coisa
Entre o fogo e o gelo
Qualquer coisa, pequena
Entre o céu e o mar.
Mas não pequena demais...

Qualquer coisa... mesmo
Que talvez ninguém me note
Quero ser apenas
 O suficiente para realizar
Os meus projetos e me sentir
Ainda mais viva!

Qualquer coisa com um coração
Pra pulsar um sangue quente
E vermelho em minhas veias
Sangue pra marcar a História
Estudar a vida e os seus mistérios.

Qualquer coisa minha ou sua...
Ou talvez de todos
Que fique guardada nos linhos
De uma imaginação fértil.

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